Para comemorar os 100 anos do cronista Rubem Braga (1913-1990), o Galpão das Artes do Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, abriga a partir do dia 13/04, a exposição “Rubem Braga: o fazendeiro do ar”, que fica em cartaz até 15/06. A mostra reúne documentos, fotografias, textos, cadernos de viagem e outras publicações do escritor.
Rubem Braga nasceu em Cachoeiro de Itapemerim (ES) e começou sua carreira profissional aos 15 anos, como jornalista do jornal de seus irmãos, Correio do Sul, fazendo reportagens e escrevendo crônicas. Em 1929, entrou na faculdade de Direito do Rio de Janeiro, mas terminou o curso em Belo Horizonte, para onde se mudou em 1932 e onde conheceu modernistas mineiros. Mais tarde foi contratado por jornais da cadeia dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand, e em 33 foi transferido para O Diário de São Paulo, na capital paulista, e suas crônicas o transformam em um dos principais nomes da imprensa brasileira.

– Pode-se chamar a cobertura de Rubem Braga, em Ipanema, de pomar, horto, fazenda, tal a quantidade de plantas e de árvores existentes lá. Campos associou a palavra fazenda por conta disso, e ar por ser um apartamento no alto do edifício. Quis aproveitar essa ideia também como metáfora da crônica, que é etérea, leve, frágil como o ar, e Rubem, um mestre dessa escrita, o fazendeiro – explica o curador.
De 13/04 até 15/06
Entrada franca.
Beijos,
Ligia