A uva Carménère, originária de Bordeaux, na França, foi considerada extinta por conta da da praga filoxera que assolou o mundo dos vinhos no século XIX. Ainda que o país tenha utilizado muitos de seus recursos para a recuperação da indústria de vinhos, não conseguiu resgatar a Carménère.
Passou o tempo e a década de 1960 deu início à viticultura em países jovens como Austrália, Argentina, Nova Zelândia e Chile.
No ano de 1994, o enólogo francês Jean-Michel Boursiquot percebeu que algumas uvas plantadas como sendo Merlot, no Chile, na verdade, eram Carménère. Presume-se que a casta foi levada para lá por imigrantes europeus ainda no século XIX.
A filoxera não se alastrou pelo Chile devido à sua proteção geográfica. Protegido pela Cordilheira dos Andes, o deserto do Atacama e a Patagônia, a região não sofreu com a devastação de seus vinhedos.
Hoje, a uva Carménère é considerada tipicamente chilena, apesar de ser originária da França – onde hoje está extinta.
Vinhos da uva Carménère harmonizam com pratos amargos ou salgados. Sugere-se combiná-los com azeitonas, queijo parmesão e saladas.
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